1ª Série - Agosto

Agosto

Habilidade

Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que contribuem para o raciocínio geográfico.

Conteúdo Programático

- A autonomia do indivíduo frente ao poder do Estado: as contribuições dos pensadores contratualistas. 

- A reflexão sobre a influência do pensamento científico na organização dos espaços contemporâneos, considerando a garantia dos Direitos Humanos e sociais

Aulas

1. A autonomia do indivíduo frente ao poder do Estado

2. As contribuições dos pensadores contratualistas

3. A reflexão sobre a influência do pensamento científico 

4. Organização dos espaços contemporâneos, 

5. Garantia dos Direitos Humanos e sociais


1ª Série - Julho

Julho  

Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.

Temas

1. As concepções de infância, juventude e velhice na tradição filosófica e as suas problemáticas no Brasil contemporâneo.

2. A renovação cultural, ética, valores e cultura juvenil.

Aulas

1. Concepção de Infância - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 

Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

2. Concepção de Juventude - Política Nacional de Juventude: trajetória e desafios

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OPS/OMS), juventude é uma categoria sociológica que representa um momento de preparação de sujeitos - jovens - para assumirem o papel de adulto na sociedade e abrange o período dos 15 aos 24 anos de idade. 

No Brasil, a atual Política Nacional de Juventude (PNJ), considera jovem todo cidadão ou cidadã da faixa etária entre os 15 e os 29 anos. A Política Nacional de Juventude divide essa faixa etária em 3 grupos: jovens da faixa etária de 15 a 17 anos, denominados jovens-adolescentes; jovens de 18 a 24 anos, como jovens-jovens; e jovens da faixa dos 25 a 29 anos, como jovens-adultos. 

Considerando essa divisão, pode-se perceber que o primeiro grupo já está incluído na atual política da criança e do adolescente; entretanto, os outros dois não estão.

3. Concepção de Velhice - Marco legal das políticas para o idoso no Brasil

A Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI), criada através da Portaria nº 1395/1999, do Ministério da Saúde (MS), visou à promoção do envelhecimento saudável, à prevenção de doenças, à recuperação da saúde, à preservação/melhoria/reabilitação da capacidade funcional dos idosos com a finalidade de assegurar-lhes sua permanência no meio e sociedade em que vivem, desempenhando suas atividades de maneira independente.

Tradição Filosófica 

1. Paideia (παιδεία) é um termo do grego antigo, empregado para sintetizar a noção de educação na sociedade grega clássica. Inicialmente, a palavra (derivada de paidos (pedós) - criança) significava simplesmente "criação dos meninos", ou seja, referia-se à educação familiar, os bons modos e princípios morais. Será na mesma Grécia que se inicia um modelo de educação com um sentido relativamente semelhante ao que se utiliza hoje.

Na verdade, os ideais educativos da paideia se baseiam em práticas muito anteriores. Os gregos serão os primeiros a colocar a educação como problema: na literatura grega surgem sinais de questionamento do conceito, seja na poesia, tragédia ou na comédia. Os Sofistas e depois SócratesPlatão, Isócrates e finalmente Aristóteles elevarão o debate ao estatuto de uma importante questão filosófica.

Assim, em em meio à sociedade ateniense, "paideia" passa a se referir a um processo de educação no qual os estudantes eram submetidos a uma programa que procurava atender a todos os aspectos da vida do homem. Entre as matérias abordadas estavam a geografia, história natural, gramática, matemática, retórica, filosofia, música e ginástica.

2. Areté Para o guerreiro, ser apenas agathós, isto é, bom, portador do bem, não é o bastante. É preciso, incessantemente, alimentar a ânsia por romper os próprios limites e deixar para trás o semelhante, visto sempre como concorrente, cuja virtude mostra o que deve ser superado sob a pena do valor da própria vida. Ou seja, a meta visada é ser aristós, (superlativo de agathós), aquele que é detentor de areté, e, por isso é o melhor, não no sentido moral, como já foi exposto, mas em sua habilidade própria, especialmente a coragem de guerreiro, o êxito militar, o vigor do corpo, enfim, a mais elevada perfeição como harmonia do ser. Na Ilíada, transparece tal rivalidade nesta fala de Glauco a Diomedes, que evoca não um caráter patriótico, conquanto este possa ser encontrado em outros trechos de Homero, mas a medição da virtude pessoal por meio da prática guerreira.

3. O Velho do Espelho (Mário Quintana)
Por acaso, surpreendo-me no espelho: quem é esse
Que me olha e é tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto…é cada vez menos estranho…
Meu Deus, Meu Deus…Parece
Meu velho pai – que já morreu!
Como pude ficarmos assim?
Nosso olhar – duro – interroga:
“O que fizeste de mim?!”
Eu, Pai?! Tu é que me invadiste,
Lentamente, ruga a ruga…Que importa? Eu sou, ainda,
Aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra.
Mas sei que vi, um dia – a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste…